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– “Qual a sua profissão?” – “Pós-produtora.” – “Ok, pro-du-to-ra?” (a pessoa repete enquanto anota…) – “Não, senhor. Pós, tracinho, produtora. Assim mesmo, vai na fé, que é isso que faço.” Apesar de ser uma etapa independente da cadeia de produção audiovisual, a pós-produção ainda não faz parte do imaginário popular. Nem do popular e, muitas vezes, nem do senso comum profissional. Geralmente, a pós se enquadra como uma etapa da produção de filmes, como processo contínuo. O que ocorre na prática é que, às vezes, a produção acontece em função da pós. E outras vezes, a “natureza da produção” diverge do tradicional, como acontece com as animações ou filmes de VFx. Para escrever esse texto, eu fiz uma longa busca em papers, matérias, artigos e sites. Há uma literatura extensa explicando como se produz um filme e pouco sobre como se pós-produz. Há conteúdo especializado (animação, VFx…) mas, geralmente são reels, tutoriais, etc. Considero natural pelo enfoque da pós como extensão da produção, como mencionei antes. Mas, por outro lado, considero delicada a falta de informação e literatura porque isso, simplesmente, gera reflexos na vida prática de quem trabalha com pós.

Segredos de estado?

Confesso que há um certo charme em tanto segredo 🙂 Porém, no momento de encontrar profissionais treinados e com certificação, a coisa muda de figura. Talvez, por isso, o QI (quem indica) funcione tanto. Até mesmo escolas que queiram ter professores especialistas e renomados em seu quadro, encontrarão dificuldade pois a maioria dos profissionais de mercado aprendeu a profissão, na raça. Bom, falando do cenário brasileiro, né? Como definição, acredito que tudo o que acontece com o material filmado, gravado, animado (ou projetado com objetivo de animação), se refere à pós-produção. Sendo assim, a pós não se inicia quando o material está sendo filmado ou gravado. E, muito menos, termina quando a mídia final é entregue ao cliente. Todos o planejamento, execução e processos de backup estão interligados à pós. E, além desse planejamento, a infra-estrutura, processos, etapas, profissionais que são especialistas em diversas funções e fases que podem compor essa etapa. Mesmo em fluxos super simples como “captou, editou, entregou” as vírgulas significam muito mais que pausas para respiro. 🙂
Pós-produção é o que, então?
Semanário
Já tem um bom tempo que planejo o lançamento de um site que fale sobre pós-produção. Não apenas sobre as questões técnicas, por exemplo. A ideia é falar sobre a pós-produção dentro e para além do audiovisual. Curiosamente, foi exatamente quando pensei em sair dessa área que, tive a clareza de que sair não ajudaria.

Depois de algumas más experiências com projetos ultra-estressantes e também, alguns calotes (sim…), comecei a dar aulas e a fazer Airbnb. A partir daí, minha mente curiosa, me leva a estudar algoritmo, big data e também, machine learning. Eu acreditava estar aprendendo algo novo para mudar de área. Entretanto, o resultado é que dei a volta para chegar onde comecei. Porém, agora, convergindo o audiovisual e as novas tecnologias.

Como resultado, percebi que eu precisava fazer algo e ir além. Assim, em 2016, comecei os encontros ao vivo chamados “Café com Pós” e, em seguida, a percepção de que deveria me aprofundar. Com isso, o Resolve na Pós vem nascendo. Gradualmente.

Se tudo der certo, 2017 será o ano em que ele deve ganhar vida na internet. Não só para abarcar dois projetos anteriores, ou seja, o conteúdo das aulas e o Café com Pós. O objetivo é trazer mais informação pertinente, em português, sobre o tema. 

Pós-produção, sempre estudando!


Sempre corri atrás de estudar. Nos anos 90 ainda pairava a verdade de que diploma fazia diferença na vida da gente e era fundamental. Mas, o bom conteúdo vinha com a prática, vivenciando o dia a dia. Conteúdo sobre o assunto, só em inglês mesmo.

Olha, percebi rapidinho que todos estamos carentes de informação compilada na área. Existe uma certa “tradição oral” na pós-produção, onde cada um vai aprendendo e ensinando, contando cases e resolvendo questões em reuniões casuais de “brainstorm” para solucionar problemas.

O que era uma impressão, ficou evidente quando comecei a dar aulas. Mesmo com planejamento preciso entre conteúdo e carga horária, os próprios alunos sempre trazem demandas e dúvidas tão pertinentes que acabam gerando aulas-extra e outros cursos.

Se a experiência me fez uma profissional especialista no que faço, estar em sala de aula me mostrou que  nunca deixa de ser necessário muito estudo e pesquisa. Com isso, é perceptível que o próprio mercado carece de profissionais com conhecimento consistente para dar cabo ao número de projetos que não para de crescer.

Além disso, é fundamental formar profissionais capazes de integrar equipes de ponta, com maturidade para trabalhar em conjunto, além de ter o conhecimento técnico para assinar trabalhos com precisão. Então, tem muito trabalho a ser feito.

Vamos ver como tudo isso aqui se desenvolve. Por hora, o Resolve na Pós, é um local onde se pensa em soluções e práticas para resolver questões de produção, sem precisar resolver tudo na hora da finalização.

Por aqui, divulgarei informações, cursos, palestras e trabalhos relevantes. Falarei sobre conceitos e processos de trabalho e darei dicas para você se formar e se informar melhor. Estejamos conectados, ok? 

Até muito breve!
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